terça-feira, 26 de maio de 2009

Paranoid Park

Direção: Gus Van Sant
Roteiro: Gus Van Sant, baseado no romance de Blake Nelson
Elenco: Gabe Nevins, Daniel Liu, Jake Miller, Taylor Momsen, Lauren McKinney, Winfield Jackson, Dillon Hines,Brad Peterson

Paranoid Park é, diegeticamente falando, um parque da cidade de Portland, EUA. Na verdade não é um parque convencional, daqueles aos quais estamos acostumados, com locais para recreação infantil, por exemplo. Paranoid nem é seu real nome, sendo ele uma alcunha popular para designar um verdadeiro paraíso underground dos skatistas. Alex é um skatista, não daqueles muito bons, mas alguém que, definitivamente, quer fazer suas manobras nas rampas paranóicas de Portland. A fascinação pela mítica do local faz com que Alex, acompanhado de um amigo mais velho, vá conhecê-lo. Mesmo que de maneira introvertida, Alex se entusiasma com a aura diferente que habita aquelas rampas, cheias de meninas perigosas, adolescentes e homens de meia idade que só querem continuar se equilibrando.

Apesar do começo de meu texto enfocar o mítico local, o parque dos stakistas neste filme de Gus Vant Sant é muito menos emblemático do que a escola que se configurava no protagonista de Elefante, filme anterior do diretor, ao qual muito se compara este Paranoid Park. Faço também esta breve comparação, já que a maioria dos críticos a fez, tendo como base as mais significativas semelhanças: o mesmo foco nos adolescentes e a maneira menos comercial de filmagem de Vant Sant, que se utiliza de, mais uma vez, naquilo que parece ser, genuinamente, seu estilo, longos planos, pequenas quebras de cronologia e re-exibição de algumas cenas, modificadas somente pelo contexto ao qual vem atreladas num segundo momento. Mesmo com as semelhanças estéticas, Elefante e Paranoid Park são, em minha opinião, obras bem diferentes, de enfoques distintos. Além da supracitada diferença de abordagem do meio, que em Elefante se configura em protagonista e em Paranoid Park coadjuva, existe a questão da dimensão do enfoque. Na trama escolar de Columbine há um acontecimento em larga escala, tomando micro-relações como forma de entender e estudar a tragédia, ao passo que em Paranoid Park o diretor trabalha com o íntimo, com o pessoal, quase abstraindo alguns elementos para tornar nossa experiência como espectadores, o mais próximo possível de Alex.

O fato de Alex fazer parte de uma tribo, como a dos skatistas, serve apenas como metáfora para a situação em que vive, e esta poética ganha muita força visual com as belíssimas cenas, muitas delas em Super 8, de skatistas fazendo manobras em câmera lenta. Paranoid Park fala, em seu núcleo, de um adolescente que precisa lidar com a culpa, com a extrema culpa. É claro que, para que entendamos o protagonista com maior clareza, é muito importante a contextualização do mesmo, mas, creio que, além da poética metafórica que citei no início deste parágrafo, a jornada de Alex é tão bem construída, com as pequenas contravenções da linha narrativa e elementos simples, como a utilização da pouca profundidade de campo ou mesmo o uso da trilha sonora inusitada (na verdade são aproveitadas quase todas as músicas do filme Julieta dos Espíritos, de Federico Fellini) que, em determinado ponto, já não nos importa se ele é skatista ou punk, metaleiro ou grunge, dado à universalidade do que se está narrando.

Paranoid Park é, então, um ótimo filme, outra bela obra de de Gus Van Sant, cineasta que se equilibra bem entre o convencional e a arte (ainda assim, eu trocaria todo Milk – A Voz da Igualdade, mesmo gostando do filme, por dez minutos de Paranoid Park ou Elefante). Se Paranoid Park perde ritmo em algumas poucas partes, ele nos recompensa por sua coesão e riqueza narrativa. Por mais paradoxal que possa parecer, é um filme de emoções extremamente realistas, cimentado numa mise en scène nada real, que refuta a crueza esperada na condução de um tema destes. Paranoid Park é uma obra de artifícios, trabalhados de maneira estimulante por um diretor que, independente de enquadrar seu protagonista neste ou naquele nicho social, está mais preocupado em que nos sintamos íntimos da jornada (despida do sentido épico que a palavra possa ter) de Alex, na qual ele somente quer aprender a melhor maneira de lidar com sua culpa.

domingo, 17 de maio de 2009

Homem de Fé X Homem da Ciência

Conheço muita gente que desistiu de LOST. Algumas destas pessoas, quando ficam sabendo que assisto e que sou fã fervoroso, dizem: “Ah, eu parei porque tá muito enrolado, é muita questão e pouca resposta, como tu aguenta?” Na verdade não é preciso “aguentar”, quando o resultado das cinco temporadas, até agora, é um produto audiovisual instigante, inteligente e que dá prazer em assistir. LOST é acusado de enrolar o espectador, de ter aura pseudo-intelectual e de segurar a audiência por meio das múltiplas questões que levanta e das reviravoltas de sua trama. Desculpem-me os detratores, mas a série idealizada por J.J Abrams, Damon Lindelof e Carlton Cuse é, sem sombra de dúvidas, uma das melhores obras que surgiram nos últimos tempos.

Lembro do primeiro contato, aquele olho que se abria em primeiríssimo plano. Depois, o dono do olho, um homem de gravata, acordando atordoado, se deparando com o cenário catastrófico da queda de um avião na beira de uma praia, numa ilha inóspita. Sequência brilhante. Esta ilha ainda nos apresentaria Os Outros, o Monstro de Fumaça, a Iniciativa Dharma, transmutaria vilões em mocinhos, inverteria tudo novamente para, ao longo destes anos, nos estimular, apostando na inteligência de quem assiste, eventualmente perdendo alguns espectadores, mas, assumindo sua complexidade, instigando.

Ontem, assisti ao capítulo final da quinta temporada, infelizmente a penúltima da série. Se LOST já tinha me surpreendido muito pelo uso de alguns elementos, como a utilização brilhante de flashfowards, elemento narrativo que lembro pouquíssimas vezes de ter visto, e o não apego à personagens vitais, que morreram em prol da construção mais densa da trama, ontem ela me levou à derrubar algumas teorias próprias sobre seu mote, que eu vinha criando, pelo menos, desde a segunda temporada. Sempre pensei que LOST falava de ciência, que sua trama tinha todas suas explicações galgadas na física, na química, e em outras áreas do conhecimento. Desde ontem, meus mitos caíram por terra e, agora acredito (até que a própria série derrube minhas teorias e me surpreenda, mais uma vez), que o grande mote de LOST é a luta entre fé e ciência, tão bem representada pelo embate moral entre Jack (um médico, homem da ciência) e John Locke (um homem de fé) em temporadas anteriores.

Quem “aguentou” LOST até agora, creio que está satisfeito e instigado, tanto à saber o que acontecerá na sexta temporada, como à desvendar o que, ou quem, vive à sombra da estátua. A inversão do logotipo da série, sempre com fonte branca sobre um fundo preto, que encerra a quinta temporada de fonte negra sobre um brilhante e ofuscante fundo branco, pode decretar uma mudança significativa, uma virada de 360° que encerrará LOST de uma maneira que ninguém imaginou. A espera será longa, sete meses não passam tão rápido assim quando aguardamos ávidos por algo. Porém, tenho certeza que não será em vão, aliás, como nada até agora em LOST foi.

domingo, 10 de maio de 2009

Vida longa e próspera à J.J. Abrams

Sim, existe vida inteligente no cinemão americano. São poucos, eu sei, mas ainda existem cineastas visionários que, driblando as restrições dos estúdios, conseguem criar obras de larga abrangência, ou de apelo popular, como queiram, que não neguem os tributos de um bom filme. J.J. Abrams é o mais emergente destes cineastas. Fã de Spielberg, Abrams virou o queridinho da indústria por seu trabalho no desenvolvimento de séries de tv, principalmente com Lost, sua criação de maior êxito, seja ele comercial ou artístico.

Eis que cai em suas mãos, depois que dirigiu a terceira parte da franquia Missão Impossível, a revitalização de um dos maiores objetos de culto da cultura pop: Jornada nas Estrelas. Depois de anos sofrendo com séries de pouca qualidade e sub-produtos ainda piores, os trekkers, como são chamados os fanáticos por Star Trek, foram surpreendidos pela notícia de seu reboot, ou seja, um filme de origem para, enfim, tentar uma revitalização da franquia. Nunca fui trekker, se vi um ou dois episódios da icônica série de tv foi muito e, do que lembro ter visto, lembro bem de não ter gostado. Conhecendo a trajetória de Abrams, e como fã incondicional de Lost, resolvi, ancorado pelos ótimos trailers, ver o filme ontem. Que ótima surpresa.

Star Trek (não mais Jornada nas Estrelas) é uma das provas, das quais eu comentava no início do texto, de que pode existir vida inteligente nos blockbusters. O filme é ótimo e, mesmo para um não iniciado no universo trekker como eu, ele funciona perfeitamente. Na verdade, pouco importa se você é fã de larga escala (li de alguns que o filme é, mesmo que tome certas liberdades, extremamente fiel ao espírito da série) ou um leigo, o que conta é que Star Trek narra de maneira muito inteligente o nascimento da icônica Enterprise e a formação de sua tripulação clássica. Os atores estão ótimos, com destaque para os surpreendentes Chris Pine e Zachary Quinto, e a dinâmica que o diretor, baseado num excelente roteiro, dá ao filme, faz com que ele seja interessante em quase todos seus momentos. A inteligência da equipe criativa vai ao ponto de utilizar o reboot da série e suas liberdades em relação ao material original, como elemento narrativo, algo que não lembro de ter visto anteriormente. Star Trek ainda utiliza a ação como artefato, não como bengala, conta com subtextos muito interessantes, mostra um Abrams bem inventivo quando pensamos em seu trabalho nos deslocamentos de câmera e composição de quadros, e ainda apresenta trilha sonora inspiradíssima.

J.J. Abrams vai, pouco a pouco, estabelecendo seu nome no panteão dos mais badalados de Hollywood, e não é para menos. Tal qual o rei Midas, parece que tudo em que ele toca vira ouro, e Star Trek é a prova mais recente deste sucesso. J.J. Abrams criou um filme de fácil digestão para a maioria, de maior imersão para os mais atentos, num dos exemplares de ficção científica mais exitosos que vi nos últimos anos.

domingo, 3 de maio de 2009

Olhai os Defeitos Alheios

A sensação que temos quando em contato com a produção de um autor que apreciamos é de teor quase mágico, irreal. Valorizamos de tal maneira a mente do indivíduo que, em nosso íntimo, especulamos que o mesmo não exista de fato ou, se me permitem a divagação, apenas num mundo inatingível, como o das idéias. Pois bem, isso é, sumariamente, o que ocorre comigo em relação à Erico Verissimo, autor detentor de minha admiração, mesmo que não o saiba e, de todas as maneiras, agora nem o poderia, pela vida que já não tem.

É difícil analisarmos uma obra de indivíduo que temos em um pedestal acima de outros tantos sem resignação, sem a boa vontade em fecharmos os olhos para defeitos possíveis que poderíamos apontar na produção realizada por semelhantes. Olhai os Lírios do Campo, livro de maior sucesso do escritor natural de Cruz Alta, é um belo exemplo disso, se tratando de quem vos escreve. Depois de romances arrebatadores, citamos Música ao Longe, Clarissa e o fantástico Incidente em Antares, em que até os defeitos auxiliavam para a construção mais densa de um sentido humano aos personagens, o Olhai, tem momentos em que notamos a falta do amadurecimento de Erico, ao menos enquanto literato, para uma construção narrativa mais exitosa. Há momentos lindíssimos, passagens inspiradas, porém um quê de Paulo Coelho paira sobre o romance, constituído de menos de 300 páginas. Desculpo-me, ao leitor mais apressado, a comparação, é que um ar místico, principalmente da personagem Olívia, pouco carismática, desequilibra um enredo interessante, margeado por personas que convencem quanto à sua realidade.

Doloroso, mas infelizmente, certo ou não, se é que apontamentos subjetivos nos abram tal possibilidade de definições cruas, simplistas e definitivas, Olhai os Lírios do Campo, apontado por vários como o melhor livro de Verissimo, à mim não convence, apesar de reconhecer suas qualidades, que de modo algum nego, até por que, perfeito ou não, ainda é fruto de uma mente privilegiada. Pena que o que fica são apenas suas obras e a saudade em simbiose com a tristeza por material inédito de Erico Verissimo nos ser vetado irremediavelmente por uma ceifadora sem escrúpulos.

sábado, 2 de maio de 2009

Luz nas Trevas – A Revolta de Luz Vermelha

Crédito da Foto: Revista Bravo

O cantor Ney Matogrosso protagoniza a continuação de “O Bandido da Luz Vermelha”, clássico que o cineasta Rogério Sganzerla rodou em 1968. Filmado em São Paulo e Santos entre fevereiro e abril, “Luz nas Trevas – A Revolta de Luz Vermelha” deve estrear no primeiro semestre de 2010. Ícaro Martins e a atriz Helena Ignez, viúva de Sganzerla, dividem a direção.

Confesso que recebi com certo espanto, há alguns meses, a notícia de que começava, por aqueles dias, a produção de uma sequência para O Bandido da Luz Vermelha , um dos maiores filmes que o Brasil já pariu. Quem conhece um pouco de cinema, e não acha que do país só saem filmes de mulher pelada e produções B (é impressionante como os efeitos da ditadura e sua “cria” pornochanchada ainda atuam no inconsciente coletivo), sabe de qual filme estou falando. No final da década de sessenta, década esta que testemunhou o surgimento e a morte do Cinema Novo, alguns jovens propuseram, mesmo que informalmente, um novo movimento, uma nova revolução estética/artística para o cinema brasileiro, que já começava a ser invadido pelo erotismo e pelos financiamentos americanos, que davam dinheiro para quem queria fazer sacanagem, soterrando na míngua do “nada de recursos” os que tinham a arte como meta. O Cinema Marginal, como ficou conhecido, tinha inspiração nos grandes mestres americanos da década de 40 e 50. Nomes como Orson Welles, John Ford, Howard Hawks eram farol para os jovens Rogério Sganzerla, Andrea Tonacci, Júlio Bressane, entre outros. Os filmes ditos “marginais” eram assim denominados por terem nascido na Boca do Lixo, área de São Paulo altamente marcada pela marginalidade, prostituição e tipos exóticos, que eram, justamente, os protagonistas e fios condutores das tramas destes jovens, que estavam mais preocupados em fazer um cinema popular, porém não negando a qualidade e a arte em si.

Rogério Sganzerla foi, sem dúvida, o maior expoente do Cinema Marginal. Fã confesso de Orson Welles, a quem classificava como o maior diretor de todos os tempos, e não somente por Cidadão Kane, Sganzerla revolucionou o cinema brasileiro quando, em 1969, estreou O Bandido da Luz Vermelha. No final dos anos sessenta um bandido aterrorizou São Paulo e recebeu a alcunha de Luz Vermelha por andar com uma lanterna de bocal vermelho ao praticar seus assaltos. O Luz era um bandido astuto, que não conhecia o termos “porta fechada” e “propriedade privada”. Entrava nas casas, roubava tudo que podia, estuprava mulheres e demorou muito a ser identificado e preso, o que criou uma aura mítica em torno de sua figura. Inspirado em João Acácio Pereira da Costa, Rogério Sganzerla criou O Bandido da Luz Vermelha, um filme não-biográfico, que misturava diversos tipos de linguagem, com destaque para a narração tipicamente radiofônica, e um personagem marcado pela anarquia, pela esculhambação que queria produzir no terceiro mundo. O filme foi sucesso de público e crítica e, até hoje, é lembrado e reverenciado, com muita justiça, como um dos maiores filmes que já foram feitos no Brasil. Particularmente nunca vi, independente da nacionalidade, um filme que tivesse linguagem sequer parecida com a do O Bandido da Luz Vermelha. É um filme que me encanta, que mostra o poder de um artista diante de um mito e como, sem subserviência, a arte molda a vida em prol de algo maior.

Bom, esta introdução toda que, a meu ver, é necessária para a situação do leitor, é para comentar a produção de Luz nas Trevas – A Revolta de Luz Vermelha, continuação de O Bandido da Luz Vermelha. É quase uma insanidade pensar na sequência de um filme tão significativo para a cinematografia de um país. Aí vem a notícia de que, para interpretar o Bandido, foi contratado (já que Paulo Villaça, seu intérprete em 1969, infelizmente faleceu) o cantor Ney Matogrosso. Num primeiro momento me bateu um estranhamento, já que Ney tem pouquíssima vivência no cinema, sendo seu foco, quase que integralmente, a música. Ou seja, temos a sequência de um clássico absoluto, protagonizado por um cantor? A idéia, assim de primeira, não parece das mais promissoras. Até porque, afinal das contas, o gênio por trás do original, Sganzerla, também está morto.

Agora tenho de dizer que, mesmo com estes contras, contrariando o pessimismo que me veio à cabeça assim que li a notícia da sequência de um de meus filmes prediletos, começo a pensar que Luz nas Trevas – A Revolta de Luz Vermelha pode ser um grande filme, uma lufada de transgressão no cinema nacional. Digo isto, a começar, pela pessoa responsável pela direção do filme, Helena Ignez, a viúva de Sganzerla e a dama do Cinema Marginal. Somente Helena pode emular, sem que isso soe plágio, o estilo de Sganzerla e como ele próprio dirigiria o filme. Somente Helena entende o Bandido como seu marido entendia e, se há uma pessoa capaz de ser fiel ao espírito de Sganzerla, e dar vida ao roteiro que ele escreveu (sim, o roteiro de Luz nas Trevas – A Revolta de Luz Vermelha foi escrito por Rogério Sganzerla, que não teve tempo de filmá-lo) este alguém é Helena Ignez. Para compensar sua falta de experiência como diretora, Helena chamou para dividir a direção com ela, Ícaro Martins, que ficou apaixonado pela história assim que leu o roteiro, quando avaliava projetos para um edital de cinema. E pensando bem, Ney Matogrosso um performático cantor, dono de um estilo teatral, mesmo quando canta, parece uma inusitada e, por que não, promissora escolha para interpretar o mítico bandido, ainda mais quando se lê, como li, sobre sua formação teatral e também alguns elogios à suas performances nos poucos filmes em que trabalhou.

Pode dar errado? Pode. Pode ser uma bomba? Pode. Mas também pode ser um filme que, sem reverências exacerbadas, respeitando a passagem do tempo, pode ampliar o mito do Bandido da Luz Vermelha, trazendo para os dias de hoje, por meio deste resgate, um pouco da transgressão e imensa relevância que teve o Cinema Marginal. Aguardo ansioso e, ao contrário das primeiras impressões, esperançoso de que seja um grande filme.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Cartaz

Segue, em primeira mão, o pôster do filme Famílias Felizes se Parecem desenvolvido por Conrado Heoli e Rafa Müller.



O lançamento será, se tudo correr conforme o esperado, em Julho, na Sala de Cinema Ulysses Geremia, do Centro de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho, em Caxias do Sul.

O filme está quase pronto, faltando apenas a edição de som e alguns ajustes na montagem. Em breve, o cronograma completo, com a confirmação da data e possíveis datas alternativas de exibição