segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Favelado milionário em Cem Anos de Solidão


Olá, caro amigo-leitor!

Desde já gostaria de traçar meu objetivo com as palavras que se seguem, a fim de evitar críticas que ataquem o tamanho diminuto e até mesmo em certos momentos repetitivo do texto que se constrói. As realizações culturais que me chamaram a atenção neste ainda prematuro 2009. São duas em especial:

Desculpe, antes é importante. Você sabe, acredito que possa lhe chamar assim, de “você”, se não, paciência, aquela sensação estranha causada quanto vimos ou apreciamos, posso me utilizar desse verbete aqui, algo que nos arrebata totalmente, nos imprimi sorriso no rosto, mesmo que a abordagem seja melancólica, a satisfação plena do momento vivido. Algo mais ou menos como a paixão, ao menos aquela retratada em filmes e romances, os quais parecem não copiar a vida tida como real. Faz nosso vocabulário ser insuficiente. Exatamente o ocorrido comigo duas vezes este ano. Pois bem, sigo o que dizia no parágrafo primeiro:

1° Cem Anos de Solidão (Gabriel Garcia Márquez) – Tido como um dos maiores livros de todos os tempos. Não posso, de maneira alguma, mesmo que a inventasse, negar a força de tal romance. O autor colombiano narra a incrível, apesar de crível em sua habilidosa narrativa, história dos Buendía. Extraordinário.

2º Slumdog Millionaire (No Brasil, “Quem quer ser um milionário?) – Possível ganhador do próximo Oscar, Slumdog é mais uma obra-prima do inglês Danny Boyle, um dos maiores diretores da atualidade. A película lembra em alguns momentos, no início especificamente, “Nascidos em Bordel”, excelente documentário que ao exemplo de Slumdog Millionaire, desnuda a realidade de uma comunidade carente ou um pedaço dela. O último que me causou semelhante sentimento foi “Violência Gratuita”, de Michael Haneke. A obra de Boyle é superior. Leia mais em crítica publicada neste blog por Tchelo Müller.

Por hora, fico por aqui. Assim mesmo, sem uma despedida recheada de meandros.


Abraçossss

2 comentários:

  1. Bom, vamos por partes. Ainda não li "Cem Anos de Solidão" mas, baseado nas experiências (foram poucas, mas proveitosíssimas)que tive com a literatura de Garcia Márquez, já devo colocar na minha lista de prioridades. Meu entusiamo, é claro, é também fomentado pelo teu entusiasmo. Já "Quem quer ser um milionário?" é o filme que merece o Oscar de Melhor Filme. Na verdade, o Oscar é um prêmio tão injusto, que acho que é ele quem não merece o filme.

    Abraços

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  2. Rafa!
    Também não li o livro do Márquez e minha experiência com a literatura dele é pequena, ainda está na fase de curiosidade, de querer ler mais coisas dele. Já sobre o filme do Boyle, sem dúvida, um trabalho incrível e tocante, bem sucedido em diversos aspectos. Já estou ansioso para poder ver o filme novamente, em tela grande.

    Abraços cara!

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