Uma cidade de interior chamada White Lake vira pano de fundo para esse filme, que muito se assemelha a um documentário dirigido por Ang Lee, que por sua vez baseou-se no livro de Elliot Tiber, artista plástico, que em 1969 vivia com seus pais numa cidade em Nova York, ajudando-os a manter um hotel e por conta de muita perseverança e desejo, Elliot consegue que NY seja a arena do festival de Woodstock. E é exatamente dessa forma que Aconteceu em Woodstock transcorre.
Grande parte das pessoas duvidavam da eficácia de Ang Lee como diretor em terreno americano, mesmo após Brokeback Mountain. O fato é que Aconteceu em Woodstock atinge um alto nível de expectativa! Não deve ser nada fácil reproduzir a atmosfera da Woodstock de 4 décadas atrás hoje, e ele consegue isso. Cada movimento do festival vai sendo narrado e vivido, desde as frustrações do personagem central, Demetri Martin, (que é fundamental para o clima do filme, parece que foi feito para atuar nesse papel, nesse roteiro) que abre mão de uma vida nos grandes centros urbanos para cuidar de seus pais em White Lake, até a luta deste jovem para trazer o festival para sua cidade, são contados de uma forma sensacional que vai gradativamente trazendo emoção ao filme. O casal que interpreta os pais do menino também é outra grande sacação de Ang Lee. Henry Goodman e Imelda Staunton dão um show à parte, ele interpretando um senhor pacato e passivo diante da severidade e autoritarismo da mulher que mais estava preocupada em lucrar com a vinda do festival para sua cidade. Bem como Liev Schreiber que está irreconhecível e num papel grandioso!
A fotografia e locações do filme são excelentes!! Cada cena que antecede o festival aponta para uma surpresa, seja relacionada ao protagonista e sua relação com os pais, seja para os acontecimentos que faziam parte de todo o preparativo. Sabe aqueles filmes caprichados?? Que não perdem o fio da meada, que apostam no mais simples e atingem o mais complexo, que podem ser pretensiosos porque cumprem com a proposta?? Assim é Aconteceu em Woodstock! Ang Lee não perde a mão, acerta em cheio e conquista.
Grande parte das pessoas duvidavam da eficácia de Ang Lee como diretor em terreno americano, mesmo após Brokeback Mountain. O fato é que Aconteceu em Woodstock atinge um alto nível de expectativa! Não deve ser nada fácil reproduzir a atmosfera da Woodstock de 4 décadas atrás hoje, e ele consegue isso. Cada movimento do festival vai sendo narrado e vivido, desde as frustrações do personagem central, Demetri Martin, (que é fundamental para o clima do filme, parece que foi feito para atuar nesse papel, nesse roteiro) que abre mão de uma vida nos grandes centros urbanos para cuidar de seus pais em White Lake, até a luta deste jovem para trazer o festival para sua cidade, são contados de uma forma sensacional que vai gradativamente trazendo emoção ao filme. O casal que interpreta os pais do menino também é outra grande sacação de Ang Lee. Henry Goodman e Imelda Staunton dão um show à parte, ele interpretando um senhor pacato e passivo diante da severidade e autoritarismo da mulher que mais estava preocupada em lucrar com a vinda do festival para sua cidade. Bem como Liev Schreiber que está irreconhecível e num papel grandioso!
A fotografia e locações do filme são excelentes!! Cada cena que antecede o festival aponta para uma surpresa, seja relacionada ao protagonista e sua relação com os pais, seja para os acontecimentos que faziam parte de todo o preparativo. Sabe aqueles filmes caprichados?? Que não perdem o fio da meada, que apostam no mais simples e atingem o mais complexo, que podem ser pretensiosos porque cumprem com a proposta?? Assim é Aconteceu em Woodstock! Ang Lee não perde a mão, acerta em cheio e conquista.
Oi Carol,
ResponderExcluirComo bem frisou no seu texto, por mais que algumas correntes ainda coloquem em xeque a capacidade de Ang Lee filmar em solo americano, mesmo que ele tenha um número maior de filmes ocidentais de sucesso, não há como negar, em sã consciência, que é um dos diretores mais constantes da atualidade. Uma das provas das ambições de Lee, é a variação de seus temas, a busca pela "não-repetição". Espero em breve ver "Aconteceu em Woodstock", que me parece, ainda mais depois de seu comentários, um filme profundo disfarçado de história rasa.
Beijosss
Olá, Carol!
ResponderExcluirJá tinha vontade de assistir à nova produção de Ang Lee e, devo me abrir que, depois de sua calorosa crítica, tal desejo se inflamou em mim.
Beijosss
Acho que acabei encerrando minhas idas ao festival, coincidentemente com o filme que abriu o Fest Rio 2009.
ResponderExcluirInfelizmente não pude mais ír a nenhum outro. Estava com ingressos comprados mas alguns contratempos me impediram de ír.
Queria agradecer a vocês três pelo convite e pela oportunidade de participar do blog, que mais uma vez repito: é um blog que eu sempre gostei e sempre frequentei.
Um beijo
Carol!
ResponderExcluirFoi um prazer tê-la escrevendo para o blog, tantos ótimos textos apenas o enriqueceram, sem dúvida. Falo por mim agora, mas acredito que os guris que o compartilham comigo não irão se opor, e te convido para escrever para nosso espaço sempre que quiser.
Obrigado mesmo pela cobertura, foi extremamente agradável acompanhar o festival pelo blog com suas críticas!
Beijos e até mais!