Faz
pouco, Philip Roth, considerado um dos maiores escritores norte-americanos
vivos, anunciou aposentadoria. Na ocasião, o literato destacou enquanto
justificativas a dor e o sofrimento oriundos do ato de escrever. Até então, eu tinha
apenas uma obra de Roth em minha coleção, todavia, apesar da curiosidade, nunca
havia lido coisa alguma dele. Então, há mais ou menos dois meses, chegou aqui
em casa presente direto do Rio de Janeiro. Para minha surpresa, a querida Ana
Carolina Grether, vulga Carol, era a remetente. A entrega? O Complexo de Portnoy.
Em
pouco mais de duzentas e sessenta páginas, Roth traça a vida do judeu Alexander
Portnoy, jovem advogado nova-iorquino bem-sucedido, o qual possui distúrbios psicológicos,
especialmente observados na vida amorosa e sexual. Deitado sobre o divã da
psicanálise, o protagonista narra detalhadamente sua vida, desde o tempo de
infância, onde ganham luz a relação conflituosa com a mãe e a inércia do pai.
Alex não segue linha cronológica rígida em sua narrativa, volta e meia regata acontecimentos
do passado distante; outras vezes, porém, traz à tona outros mais recentes.
Oi, Rafa
ResponderExcluirMuito boa sua colocação, embora eu ainda não tenha lido o livro.
Mas, levando em consideração minha estima por O ANIMAL AGONIZANTE, também de Roth, e suas palavras acerca de O COMPLEXO DE PORTNOY, certamente este último figurará em minhas próximas leituras.
abraços
Rafa!!
ResponderExcluirTô aqui bem feliz que você tenha gostado do Complexo de Portnoy.
Quando li fiquei bastante impactada (talvez pelo olhar mais impressionado, exagerado por conta da profissão?..não sei). Poucos autores me levaram para dentro do livro, para o cerne da história, a ponto de eu imaginar cada detalhe que o P. Roth ia descrevendo.
Muito bacana sua impressão, suas palavras, seu resumo. É curioso pois quando lemos uma outra pessoa falando a respeito alguns aspectos ficam bem mais claros, sobretudo agora com relação ao estilo de Roth.
beijos