
Lua de Papel é um filme maravilhoso, um trabalho exemplar de direção, com lindíssima fotografia em preto-e-branco e ritmo perfeito para o desenvolvimento pleno da história, que mistura comédia e nostalgia, numa reconstrução dos anos da grande depressão econômica americana e dos tempos da lei seca. Mas nenhum destes elementos teriam o mesmo esplendor não fosse a química existente entre Ryan e Tatum O’Neal, a quase simbiose entre seus personagens. Ele, excelente como o vigarista que vende bíblias para recém viúvas. Ela, iluminada como a garotinha órfã, fumante inveterada aos nove anos, que esconde sua fragilidade infantil/feminina por detrás de uma postura madura, vestida com roupas de menino. Excelente filme, sem dúvida, ensolarado por uma grande dupla de atores, mas principalmente por uma menininha encantadora que, infelizmente, não reproduziu em papéis posteriores o poder de sua estreia grandiosa.

Só posso dizer que fiquei muito curioso pelo filme e, talvez, invejoso por você o ter comprado por preço tão baixo. hahaha Qualquer hora pedirei emprestado!
ResponderExcluirAbraços Celo!
Olá, Celo!
ResponderExcluirAssim que possível, conferirei.
Abraçosss