terça-feira, 2 de agosto de 2011

Dança comigo?



Olá, caro amigo-leitor!

Há algum tempo tive a oportunidade aberta pelo Marcelo, irmão e sócio deste espaço, de ouvir o som idealizado por um jovem, Thiago Pethit.

As melodias são bem elaboradas, as letras de conteúdo significativo e bem articulado avançam pelo inglês e francês com naturalidade idêntica às composições em sua língua mãe, o português. Sua voz é leve, suave, prima pelo acariciar da audição, esta imbuída instantaneamente, desde a primeira obra, em ambiente reconfortante, agradável e artístico.

Bom, o costume e as regras de redação nos forçam à introdução, neste caso, mais o bom senso. Venho por meio do que aqui apresento de forma exclusiva, não que isso lhe garanta qualidade, mas ao menos efeito, propor uma comparação, a qual tomará entendimento de procedente para alguns e pura imaginação, sem nexo em relação aos fatos, para tantos outros.

Pois bem, dito o acima, abaixo poucas palavras, os que seguem como notórios são os vídeos, a reflexão e a subjetividade dos que até aqui seguiram por linha de raciocínio proposta por mim.


Abraçosssss

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Ban à part - Jean-Luc Godard (1964) [Ainda não assisti ao filme]





Nightwalker - Thiago Pethit (2011)


2 comentários:

  1. Olá Rafa,

    De forma alguma vejo sua comparação como despropositada ou sem motivo de ser, ao contrário, pois, além de concordar que as cenas de dança do clipe têm algo que lembra a do célebre filme de Godard (se são influenciadas objetivamente por ele, aí é outro assunto), aplaudo seu despojamento e capacidade de lançar a questão de maneira a não impor seu ponto de vista, deixando margens, o que sempre é bom, mas nem sempre fácil de fazer.

    E Thiago Pethit é mesmo uma das grandes vozes que surgiram no que se convencionou chamar de "Nova MPB" (maldita necessidade de rótulos).

    Obrigado pela reflexão e post inspirado.
    Abraços

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  2. Olá, Rafa!
    Não sou dos maiores fãs de Thiago Pethit, mas gostei muito deste clipe. Não apenas pela presença iluminada da Alice Braga, mas pelo plano sequêncial (plano que tanto me agrada), coreografia, luz e tantos outros detalhes que engrandecem a estética videoclíptica contemporânea neste ótimo exemplar. Sobre Bande a Part, suo fascinado pelo filme e pela cena. Godard não entende nada sobre seu próprio cinema. hahaha Blasfêmia, confesso.

    Abraços!!!

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