sábado, 8 de junho de 2013

Travessuras da Menina Má

Ricardo ama uma mulher desde a mais tenra idade. Ela recusa as investidas repletas de declarações e ternura, depois some, reaparecendo na vida do jovem quando ele já se encontra radicado na França dos seus sonhos. Serão formados assim, de idas e vindas, de fortunas e infortúnios, os encontros de Ricardo e essa menina má, ela cada vez com nome diferente (e marido diferente), zombeteira de um amor puro, verdadeiro e quase masoquista. 

Mario Vargas Llosa vale-se desse imigrante peruano (assim como ele próprio foi) e sua paixão tão desbragada como resistente, para rascunhar o panorama político-social da Europa e da América do Sul, indo dos anos 1950 até meados de 1990. O faz com muita desenvoltura, dotado daquele gosto amargo das ideologias perdidas, mas sem ter no leitor um muro de lamentações. Eu, que de literatura pouco entendo, indico as desventuras de Ricardo e sua menina má, sobretudo aos amigos interessados numa boa narrativa em que o amor é emoldurado pela consciência lúcida de épocas vividas.

3 comentários:

  1. Olá, Celito! Belíssimo texto, belíssimo. A literatura tem esse poder de encantar, numa experiência individual, que parece tão cheia de companhias diferentes.

    Abraços.

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  2. Ainda não me aventurei pelas palavras de Vargas Llosa, mas fiquei interessado depois de constantes indicações e do seu texto, Celo. Espero corrigir esta minha falha literária em breve!

    Abraços!!!

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  3. A Chave de Sarah
    Ola Carol pesquisando na internet encontrei o teu Blog, me chamo Roberto de Matos sou produtor da Sokol.M Productions que ta afincada em Berli / Paris Estou indo para o Brasil em agosto con a atris do filme a chave de Sarah Natasha Mashkevich, se vc acha interessante que a gente possa se encontrar e quem sabe organizar rdv com a Natasha te decho meu contato de mail:sokol.mproduction@gmail.com abs, Roberto

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