quarta-feira, 5 de março de 2014

TOP5 - Filmes Subestimados

Todos nós temos uma relação de filmes que consideramos injustiçados, seja por público ou crítica. O TOP5 da vez é a seleção de Linara Siqueira, que topou listar cinco longas merecedores de mais reconhecimento. Confira. 
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1 -SHOWGIRLS (Paul Verhoeven, 1995)
Reflete um mundo movido por ganância e interesses, onde quem está disposto a se corromper será quem permanecerá no poder. A personagem principal precisa passar por todo este processo para, no fim, encontrar o que mais procura: ela mesma. O filme deu má fama para a atriz Elizabeth Berkley e pro diretor do filme, Paul Verhoeven. Será que ainda há tempo de reparar o erro?





2 - CONAN, O BÁRBARO (John Milius, 1982)
“Temos apenas de seguir a trilha do herói. E lá onde temíamos encontrar algo abominável, encontraremos um deus. E lá, onde esperávamos matar alguém, mataremos a nós mesmos. Onde imaginávamos viajar pra longe, iremos ter ao centro da nossa própria existência. E lá onde pensávamos estar sós, estaremos na companhia do mundo todo.” Joseph Campbell





3 - OS INDIGENTES DO BOM DEUS (Jean-Claude Brisseau, 2000)
“Os Indigentes do Bom Deus é uma comédia romântica que é um filme noir, é um panfleto social, é uma comédia pastelão que é um melodrama fantástico que é, finalmente, um conto de fadas, moderno e rebelde, distorcido e imprevisível, mas imensamente generoso. E é essa generosidade que dá ao filme seu impulso, o que o torna tão desejável" (Jean-Michel Frodon). Eis um dos filmes mais lindos que já existiram.






4 - CAMINHO SEM VOLTA (James Gray, 2000)
O protagonista encontra-se numa espiral e não consegue sair dela. O centro é a família e os acontecimentos giram em seu entorno. E mesmo que ele tente se afastar, acaba retornando aos mesmos pontos. Uma obra-prima esquecida.








5 - O GAROTO (Maurice Pialat, 1995)
Se a arte de Maurice Pialat é capturar momentos de espontaneidade, neste filme ele consegue ainda mais: filmando seu próprio filho de 5 anos e seu ator fetiche, Gerard Dépardieu, o diretor realizou a sua obra-prima ao registrar instantes mágicos, que vão além da natureza da própria interpretação.

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