domingo, 25 de julho de 2010

Um homem de ouro de bronze.

Olá, caro amigo-leitor!

Há indivíduos que são de importância inequívoca para uma determinada categoria ou movimento artístico, senão para o ininterrupto processo evolutivo da cultura em seu universo mais amplo. Todavia, nem sempre encabeçam nossas listas de preferência.

Curioso o quadro esboçado de maneira simplista, devo confessar, no parágrafo primeiro. O respeito, o reconhecimento de um movimento ou artista como indivíduo solo, não mantém relação estreita e restrita à apreciação subjetiva. Tomarei como exemplo o mestre francês da sétima arte, Jean-Luc Godard. Nunca assisti nada assinado por ele, contudo não posso negar, perante os fatos, sua contribuição para o desenvolvimento do cinema tal qual se apresenta hoje, claro que talvez não nos moldes politizados que em anos já idos pregava, mas há afluentes que podemos vislumbrar provenientes de sua produção riquíssima que deságuam ainda na contemporaneidade.

Por isso, caro amigo-leitor, mesmo sendo um homem propenso à prosa e, quase completamente ignorante quanto ao verso, proponho uma questão, sem objetivos de Esfinge: quem não gostaria de dividir banco com Carlos Drummond de Andrade, mesmo de bronze?



Até breve.

2 comentários:

  1. Boa reflexão.

    Há aqueles artistas que por mais que deles nada conheçamos, se fazem presentes como cânones, como verdadeiras referências.

    Eu, por exemplo, adoraria sentar ao lado de Drummonnd e apreciar sua imóvel reflexão, sem ao menos nunca ter lido nenhuma de suas tão famosas linhas, na completa ignorância efetiva de sua produção artística.

    abraços

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  2. Eu dispensaria a ação proposta caso estivesse sob um sol de 40º. Sou frágil para o calor, mas não pensaria duas vezes caso o convite fosse para ler um pouco de sua obra em um local agradável e propício ao pensamento - e não à insolação.

    Abraços Rafa!

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