Crédito da Imagem: Blog do Jotacê |
Gosto da série The Walking Dead,
mas não sou fanático. Para ser sincero, me aborrece um pouco a segregação que
nela ocorre entre os bons e os maus, entre a virtude e a canalhice, num belo
exemplo de maniqueísmo. Fora isso, tudo é um pouco enrolado, cozido em
banho-maria, mas mesmo assim assisto, pois se está longe de ser algo digno das
expectativas e da euforia de alguns, ao menos é um bom entretenimento com certa
dose de tensão.
Todo episódio inédito é lançado nos
domingos em terras americanas, e a Fox, emissora de TV fechada que transmite
por aqui, presta um verdadeiro serviço ao exibi-la logo na terça-feira
seguinte, ou seja, apenas 48 horas após a apresentação estadunidense. Mesmo
sendo adepto do download (uma vez era reticente, hoje sou partidário), resolvi,
juntamente com meu irmão e parceiro de The Walking Dead, Rafa Müller,
prestigiar esta ótima iniciativa do canal de encurtar a janela de exibição
entre EUA e Brasil, pois temos TV por satélite em casa, numa operadora que
permite assistir ao programa no idioma original e legendado (certamente nem
teria cogitado assistir tudo dublado). Tentei, juro, mas não dá. Voltarei ao
download.
Irritei-me extremamente com a exibição
entrecortada por dois blocos de 10 minutos (sim, eu disse 10) de propaganda. Cada
episódio possuiu 40 minutos, e a Fox faz o seguinte: exibe os primeiros 20, vai
para o primeiro grupo de propagandas bregas sobre perfumes importados, volta
com mais 10 de série, pula para outros 10 intermináveis dos mesmos comerciais,
e retorna lépida e fagueira para a exibição dos últimos 10 minutos de The
Walking Dead. Pode isso Arnaldo?
Ah, façam-me o favor. É inadmissível
que ocorram duas interrupções tão implacáveis e prolongadas que,
inevitavelmente, quebram o ritmo da audiência. E depois reclamam dos downloads,
de quem baixa e confere de maneira “clandestina”. Tenham um pouco mais de
consideração por quem assiste, ganhem dinheiro (afinal isto não é pecado
algum), mas não sejam estúpidos, ao menos não o suficiente para acreditarem que
com pausas tão ridículas e estendidas, teremos ainda a boa vontade de “fazer o
certo”. Afinal de contas, quando ligava (atenção ao tempo verbal) às 22h, terça-feira,
na Fox, era para assistir The Walking Dead, não repetidos reclames dum perfume Jean
Paul Gaultier.
A gracinha maior da Fox é colocar comerciais de sua própria programação e tornar os blocos publicitários ainda mais longos e chatos.
ResponderExcluirEstou contigo Celo. Não vejo Walking Dead, mas se o fizesse certamente não seria na Fox.
Grande abraço!
Olá, Celo!
ResponderExcluirÀs vezes odeio o fato de estudar publicidade ¬¬'
Abraçoss e estou contigo, Guri.