"O cinema só trata daquilo que existe, não daquilo que poderia existir. Mesmo quando mostra fantasia, o cinema agarra-se a coisas concretas. O realizador não é criador, é criatura"
Manoel de Oliveira
Manoel de Oliveira completa hoje
105 anos. Não costumo registrar aqui no blog os aniversários, contudo é
incontornável a longevidade e, mais que isso, a lucidez criativa desse cineasta
cuja carreira começou em 1931, com o curta-metragem Douro, Faina Fluvial.
De seus filmes, vi apenas quatro.
Não gosto de Um Filme Falado, essencialmente
uma aula de geografia/história cansativa, e de Sempre Bela, sequência um tanto solene demais de A Bela da Tarde, de Buñuel. Gosto muito
de O Estranho Caso de Angélica e de Singularidades de Uma Rapariga Loura. Aliás,
duas obras-primas.
De qualquer maneira, há de se
celebrar, tanto a expressiva idade de Manoel, quanto a incessante vitalidade de
seu ímpeto criador.
Esse vai longe, pelo menos mais uns 105 anos.
ResponderExcluirGrande abraço.
E daqui a vinte anos escreveremos: "Manoel, que hoje completa 125 anos"...hehehee
ResponderExcluirAbraços