A CHAVE DE SARAH
Título Original: Elle S`appelait
Sarah
De: Gilles Paquet-Brenner
França, 2011.
Selecionado para o Festival de
Toronto e baseado no romance de Tatiana
De Rosnay, "A Chave de Sarah" conta a história de uma
jornalista, Julia, vivida pela atriz Kristin Scott Thomas, que vive na França e
é designada para cobrir as comemorações do sexagésimo aniversário do Vel dHiv,
do qual ela não tem conhecimento algum. Ao trabalhar pesquisando o ocorrido,
Julia descobre que o apartamento onde ela, o marido e a filha irão se mudar, havia
sido ocupado por uma família judia, imigrante que fora desapossada pelo governo
francês da época, e em seguida comprado pelos avós de seu marido. Julia decide
então descobrir o que aconteceu aos ocupantes anteriores, mas principalmente
que destino tomou a única sobrevivente desta família assolada pelos efeitos da
Segunda Guerra.
Até agora "A Chave de
Sarah" está entre os melhores filmes que assisti neste festival, talvez o
melhor! Um filme muito emocionante e visceral, pelas atuações e dados de
realidade que são apresentados com delicadeza, sutileza, mas sem perder o foco
e o tema.
O roteiro é muito bem amarrado e
nos deixa curiosos para saber qual será o próximo passo. Não se trata de um
filme de suspense, nem tampouco policial. No entanto os pontos ligados à
história (política e social) e à nossa história de vida (nosso subjetivismo),
fazem com que o desenrolar se torne mais interessante a cada segundo. "A Chave
de Sarah" retrata uma contundente imagem da França na época da ocupação
nazista, revelando pouco a pouco os segredos de um período muito triste da
história francesa. Imperdível! E ao que tudo indica, logo logo entra no
circuito.
Olá, Carol!
ResponderExcluirQue bom, parece que o Festival está já lhe fornecendo gratas surpresas...
Beijosss
Não tinha lido nada ainda a respeito de "A Chave de Sarah". Seu comentário, e o fato de o filme ter Kristin Scott Thomas no elenco, uma atriz por quem nutro grande admiração, são motivos mais que suficientes para que eu fique interessado em assistir.
ResponderExcluirbeijos
Queria ainda ressaltar a importância da atriz que interpreta a pequena Sarah! Ela é demais e rouba todas as cenas. A menina linda e talentosa chama-se: Mélusine Mayance.
ResponderExcluirA "chave de Sarah" é tudo de bom! Acho que esta é saída (a entrada,vá lá) ou o somatório para tantos símbolos como; a leveza da vaca (Um conto chinês) a sintonia (melancolia) o lugar onde Wally está (medianeiras) etc. Sarah se encontra fora do tempo e dentro dele. Ela está para o nosso olhar, nosso paladar, nosso dia e nossas noites. Ela envelhece, se entristece , se desespera, mas não morre nunca, ele tem a chave, ela é a "chave" que abre aquele armário (nárnia) e nos transporta para uma Paris sem luz que aos poucos vai se encontrando com o horizonte, com a amizade e com as cores da vida. Os caminhos se abrem e ela ganha as cidades,as famílias e por fim o tempo e a sua permanência nele. Totalmente possível encontrar a Sarah, logo ali, naquele carrinho de bebê! Obrigada pela indicação!
ResponderExcluirLindo Bianca :)Legal a lembrança de "Nárnia",tudo a ver, bem como "..Paris".
ResponderExcluirÉ isso aí, também senti dessa forma.
Me apaixonei por esse filme.
beijos