terça-feira, 28 de maio de 2013

Uma bela forma de começar

Tempos atrás, numa mistura de curiosidade e necessidade profissional, fui até um sebo da cidade e adquiri alguns gibis em bom estado. Tinha consciência de que aquelas publicações visavam atingir faixa etária não compatível com a minha, mas e daí? Bom, mesmo assim, comprei duas ou três revistinhas infantis.

“Turma da Mônica”, do genial Mauricio de Sousa, é destinada a crianças, todavia contém enredos interessantíssimos, onde, por meio da aparente simplicidade, há tramas e personas muito bem amarradas. Os tipos ali expostos são fortes, ricos e expressam angústias e alegrias comuns nas mais diversas idades do ser humano.

Quando pequeno, não me interessava por palavras e suas ligações. Longe de ser hábito, a leitura era sofrível, surgindo apenas perante obrigatoriedade curricular. Mas não fecho os olhos para o fato de Mauricio e sua Turma terem iniciado vários leitores Brasil afora e, claro está, pelo mundo também. Meu caso foi diferente, é diferente. Nunca é tarde para começar. Não, não do começo em si. Começar a lançar os olhos para o lado e enxergar um caminho paralelo e encantador.


3 comentários:

  1. Rafa, sou um desses leitores que iniciou sua vida "literária" com Maurício de Souza e a Turma da Mônica. Parte do meu primeiro salário, aos 13 anos, foi para uma assinatura desses gibis. Quanta saudade!

    Obrigado pelo texto tão honesto, ele me levou para bons e nostálgicos momentos.

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  2. Nunca é tarde!! Você tem toda razão Rafa!

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  3. Muito bom, Rafa.

    Descobri os quadrinhos já na idade adulta e me impressiono gradativamente com a capacidade abrangente dessa que é considerada a nona arte.

    abraços

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